Com o espaço para a torcida carvoeira totalmente lotado, o Tigre entra em campo, no sábado, a partir das 16h30, diante do Brusque, no Majestoso, precisando apenas de um empate para conquistar o bicampeonato consecutivo do Catarinense. A ansiedade dos torcedores está a mil, pois o Criciúma não sabe o que é comemorar um título catarinense, em casa, desde 1998. Há 26 anos, o Tigre superou o Tubarão e faturou o Estadual. As últimas conquistas foram fora do Majestoso: em 2005, o Criciúma derrotou o Hermann Aichinger, em Ibirama. Já em 2013, na Arena Condá, em Chapecó, o Tricolor superou a Chapecoense. No ano passado, a vitória sobre o mesmo Brusque aconteceu no estádio Augusto Bauer, em Brusque.
Agora, a chance dos atletas erguerem a taça, na frente da torcida, está muito próxima. Porém, Fellipe adverte para o respeito com a equipe do Brusque. “É muito importante poder decidir em casa, com a ajuda do torcedor. Esse é o diferencial. Por eles estarem ali bem próximos, o ambiente fica muito favorável pra nós. Então, a questão da festa a gente deixa pra depois. Claro que vai ser muito bom, diante do nosso torcedor, mas, primeiramente, respeitar a equipe do Brusque bastante, fazer nosso trabalho, que é o principal, e depois, se caso confirmar, a gente comemora com a torcida”, destaca o meia.
O público total só não será igual – ou maior – ao do confronto contra o Vasco, pela Série B do Brasileiro, em 2022, pois, dificilmente, a torcida do Brusque ocupará os 1.900 lugares reservados para o Quadricolor. Há dois anos, os vascaínos lotaram o espaço separado para o clube carioca. O público total no Majestoso foi de 19.219. Para o jogo de sábado, o público estimado é de mais de 17 mil torcedores. Os 18.673 presentes nas arquibancadas, no jogo do acesso para a Série A, diante do Botafogo-SP, podem ser superados.
Campeonato Catarinense – Final – Jogo de volta
Sábado – 06/04 – 16h30 – estádio Heriberto Hülse, em Criciúma
CRICIÚMA
Gustavo; Jonathan (Marquinhos Gabriel), Rodrigo, Tobias Figueiredo e Marcelo Hermes; Barreto, Higor Meritão, Claudinho e Fellipe Mateus; Éder e Renato Kayzer. Técnico: Cláudio Tencati
BRUSQUE
Matheus Nogueira; Ronei, Wallace, Ianson e Alex Ruan; Rodolfo Potiguar, Marcos Serrato e Jhemerson (Dionísio); Dentinho, Olávio e Diego Tavares. Técnico: Luizinho Lopes
Arbitragem: Ramon Abatti Abel; Auxiliares: Thiaggo Americano Labes e Henrique Neu Ribeiro. VAR: Rodrigo D’Alonso Ferreira. AVAR: Helton Nunes e Tais Cristovão da Silva. Observador de VAR: Vayran da Silva Rosa