O desafio de domingo, diante do Vitória, às 18 horas, no Majestoso, será o marco de uma reviravolta na campanha do Criciúma na Série B. Isso é o que garante Alex Brasil, gerente de futebol do clube. Após duas derrotas seguidas, fora de casa, e a queda para a sétima posição, na Série B, o dirigente garante que o trabalho será ainda maior para que o time volte a vencer. “Nós estamos conscientes naquilo que nós estamos fazendo: trabalhando em campo. Vamos ter que trabalhar mais, para que a gente possa sair dessa fase sem vitórias e elas começarem a aparecer novamente. Então, a gente acredita muito nisso. Internamente, a gente faz isso. Eu espero que, no próximo domingo, com a casa cheia, com o líder do campeonato, a gente possa dar fazer a reviravolta no campeonato”, comenta.
Alex destaca que, em comparação ao primeiro turno, o Criciúma entrará em um momento onde o time conquistou muitos pontos. Ou seja, o momento que ele nomeia de “vale” já passou. “Agora, vai entrar a fase que a gente mais pontuou. Se vocês estudarem, foi o momento, a partir do Vitória, onde a gente conseguiu, salvo engano, 14 pontos em seis jogos. A gente espera que, no próximo domingo, a gente possa já sair dessa sequência. Acreditamos que isso passou. A partir de agora, com muito trabalho, com muita dedicação, que não vai faltar, a gente tem certeza que tem seis jogos, e depois os últimos dois jogos, para a gente alcançar o número de vitórias suficientes, com os números de pontos, para que a gente possa brigar até o final pelo acesso”, pontua.
O dirigente ressalta também que, internamente, os dirigentes jamais falaram que a meta do clube era garantir apenas os 45 pontos que livrariam o time da queda para a Série B. “Nunca foi falado isso, dentro do nosso planejamento. Foi, sim, uma meta. Como eu falei: a gente tem que passar pelos 45 pontos, para a gente brigar diretamente pelo acesso. Nunca internamente foi dito: conquistar para a manutenção”, comenta.
Vaga na Série A chegará com 65 pontos
Para Alex, o Criciúma precisa de mais 17 pontos para subir para a Série A. Ou seja, com 65 pontos, o Tigre estará na Primeira Divisão nacional de 2024. Desta forma, o elenco carvoeiro precisa de cinco vitórias e dois empates, em oito jogos, para chegar ao objetivo. “A gente acredita, como eu falei lá atrás, e mais uma vez eu volto a frisar, que sempre foram 65 pontos. Com uma margem de um ponto para cima, um ponto para baixo. A gente aguarda o desenrolar da competição. Existem muitos confrontos, né?”, destaca.
Os confrontos diretos ganham peso na luta pelo acesso. De acordo com as projeções do site Infobola, do matemático Tristão Garcia, Vitória, Sport, Juventude, Guarani, Novorizontino, Atlético-GO, Criciúma, Vila Nova, Mirassol, CRB e Ceará lutam por quatro vagas na elite do próximo ano.
O Vitória lidera a competição com 58 pontos, mas terá sequência difícil na reta final. Dos oito adversários do Rubro-Negro, seis lutam na parte de cima da classificação. Na sequência, após o Tigre, serão mais quatro confrontos: Sport, Guarani, Atlético-GO e Ceará. Para o gerente de futebol do Criciúma, a expectativa é de conquistar os pontos necessários para chegar aos dois últimos jogos com esperança de acesso. “A gente sabe o que a gente tem que fazer. A gente espera, nesse bloco de seis jogos, internamente, o número necessário de pontos para estar brigando até a última rodada da competição. A gente vai em busca disso. Pode ter certeza que, internamente, isso foi planejado e a gente espera o apoio do torcedor. Sabemos que o torcedor tem alguma desconfiança, mas, nesse momento, a gente precisa daqueles que realmente acreditam. E a gente tem que acreditar até o final. É esse grupo que acredita e isso que a gente tem que fazer”, comenta.
Muitos torcedores estão insatisfeitos com a campanha recente do time, principalmente nos jogos fora de casa, mas Alex não se abala com as críticas. “Quem está no futebol, está sujeito à crítica. Agora, tem que ser falado o que realmente acontece. Internamente, a gente sabe o que acontece. Críticas fazem parte”, diz.
Fonte: Tiago Monte - TNSul