A dupla que liderou o ataque o Criciúma, em 2022, pode ser reeditada em breve. Recuperado de lesão, o centroavante Lohan voltou a campo, na partida contra o Avaí, e, agora, espera pela estreia de Hygor, que retorna ao clube, para retomar a parceria que gerou muitos gols no ano passado. “Estou feliz com o retorno do Hygor, um cara que tenho bastante identificação dentro e fora do campo também. É um cara que nos ajuda muito no pessoal e dentro do campo também. É um cara excepcional e estou um pouco ansioso para voltarmos a ter as comemorações do ano passado”, revela Lohan.
O centroavante conta, também, com a concorrência do recém-chegado Neilton, além de Fabinho, Felipe Vizeu e Éder, por um lugar no time. Mas o jogador vê a disputa com bons olhos. “Na verdade, é uma disputa sadia. Quem ganha com isso é o Tencati, o Criciúma e todos nós. Espero corresponder à altura para poder estar bem e sempre jogando. Acredito que quem estiver dentro das quatro linhas vai estar executando o trabalho da melhor forma”, diz.
O período de lesão foi complicado para o centroavante, mas ele celebra a recuperação e a possibilidade de voltar a jogar.“Foi um período difícil para mim, mas me mantive com muita positividade e coisas boas na cabeça. Tive apoio dos meus familiares e da galera da equipe: os fisioterapeutas, médicos e todo o departamento médico. Todo mundo teve um carinho especial por mim. Fico muito feliz de estar retornando e ainda mais forte. Cada dia mais”, comenta.
Lohan esteve em campo em sete partidas pela Série B do Brasileiro. Ele se lesionou no jogo contra o CRB, em junho, e retornou contra o Avaí. Autor do gol que abriu caminho para o título catarinense, diante do Brusque, na partida de ida das finais do Estadual, ele ainda não balançou as redes pela Segunda Divisão nacional.
Disputa será acirrada até o final
Da mesma forma que os companheiros, Lohan acredita que a Série B será bastante disputada até o final. Para o jogador, dificilmente alguma equipe abrirá grande vantagem na primeira colocação. “Acredito que vai continuar assim, até o final: algumas times oscilando e voltando a ganhar, depois perdendo. Essa é uma marca da Série B: é difícil engrenar quatro ou cinco vitórias consecutivas. Obviamente que o time que conquistar isso vai poder ter uma ‘gordurinha’ a mais, mas eu acho que vai ficar bastante equilibrado e espero que a gente possa estar dentro do G4 na reta final”, encerra.