Um dos nomes mais polêmicos e bem-sucedidos da música pop brasileira dos últimos anos, Luísa Sonza vem construindo uma carreira sólida que, apesar de receber ataques de ódio desde o início, consegue emplacar músicas (e álbuns inteiros) no topo das paradas. Com apenas 25 anos, a cantora original da cidade de Tuparendi (Rio Grande do Sul) se consagrou mais um ano (o terceiro seguido) como a artista pop mais ouvida no Spotify brasileiro. Um dos motivos é o lançamento do seu álbum “Escândalo íntimo”, que foi lançado em agosto de 2023 – com a melhor estreia de um álbum nacional na plataforma.
Para mostrar o processo de criação de “Escândalo Íntimo” e outros aspectos da vida da cantora que permearam a composição de suas músicas, foi feito o documentário “Se Eu Fosse Luísa Sonza”, que estreia como original exclusivo da Netflix no dia 13 de dezembro. O título do longa brinca com o excesso de julgamento que os artistas recebem todos os dias pelas redes sociais, onde as pessoas têm o costume de apontar dedos e dizer o que acham que os outros devem ou não fazer. Como esperado, esse é um tema importante e central no longa, que discute os efeitos dos comentários de ódio na saúde mental da cantora.
“Escândalo Íntimo” é um álbum que surgiu dos pesadelos de Luísa, que sofre com ansiedade e depressão desde que se tornou uma figura pública, principalmente por conta da exposição vinda do relacionamento com o seu ex-marido e comediante Whindersson Nunes. Ele, inclusive, é uma das pessoas entrevistadas pelo documentário. Depoimentos de familiares, amigos, colegas de profissão e de membros da equipe de Luísa também permeiam todos os 3 episódios do documentário. “Se Eu Fosse Luísa Sonza” tem direção de Isabel Nascimento e produção executiva de Luísa Barbosa e Renata Brandão.
por Kreitlon Pereira
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