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Criticado por pescadores, governo federal quer discutir cotas da tainha antes da nova safra

Cálculos usados para as liberações em 2023 foram feitos no ano anterior, onde, conforme a metodologia, as 460 toneladas era o que se podia capturar mantendo a sustentabilidade ambiental da espécie, ou seja, sem colocá-la em risco no litoral Sul/Sudes

Publicada em 29/06/23 às 20:43h - 31 visualizações

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Criticado por pescadores, governo federal quer discutir cotas da tainha antes da nova safra
 (Foto: REDE DE COMUNICAÇÃO SUL BRASIL )

O governo federal decidiu antecipar as discussões relativas à safra da tainha (Mugil liza) após receber duras críticas dos pescadores em razão da cota zero para captura industrial e do fechamento antecipado da pesca com emalhe anilhado, encerrada com 460 toneladas. O grupo de trabalho foi aberto, nesta quinta-feira, 29, pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A antecipação, segundo a União, visa evitar as situações ocorridas com as cotas desde ano. Na última semana, em Laguna, pescadores protestaram para que a portaria de fechamento fosse revista e a captura liberada novamente. Os cálculos usados para as liberações em 2023 foram feitos no ano anterior, onde, conforme a metodologia, as 460 toneladas era o que se podia capturar mantendo a sustentabilidade ambiental da espécie, ou seja, sem colocá-la em risco no litoral Sul/Sudeste brasileiro. “Temos relatos vindos de Santa Catarina segundo os quais há muito peixe na água, mesmo depois que a cota de 460 toneladas foi atingida na temporada deste ano”, frisa o diretor de Pesca Industrial, Amadora e Esportiva do ministério, Édipo Cruz. “Ter peixes em abundância neste momento é um bom indicativo, contudo precisamos discutir em conjunto a safra de 2024 a partir da nova avaliação de estoque, trazendo uma gestão responsável e que busca a sustentabilidade junto ao ordenamento pesqueiro”, completa. O grupo será formado por onze membros, sendo três do ministério e os demais dos setores pesqueiros do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Rio de Janeiro. Convidados, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Secretaria Executiva de Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, também poderão encaminhar representantes às discussões.




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